Uma tríade impecável. A direção deClint Eastwood, cada dia mais aclamado como um diretor bastante autoral e as atuações de Morgan Freeman e Matt Damon, já tornariam por si só assistir Invictus uma experiência bastante boa. Mas existe um algo mais no filme, o clichê.
O clichê somente existe por uma razão: ele funciona. Tocar a razão ou a emoção de um modo tradicional, porém funcional é um trabalho que não é simples, mas que surte muitos resultados. E é nisso que o filme se apóia. A história se foca em Mandela, mito sul- africano que ficou d
écadas preso durante o regime do Apartheid e eu, após sua liberdade, promove uma reviravolta e assume a presidência da república.
O clichê somente existe por uma razão: ele funciona. Tocar a razão ou a emoção de um modo tradicional, porém funcional é um trabalho que não é simples, mas que surte muitos resultados. E é nisso que o filme se apóia. A história se foca em Mandela, mito sul- africano que ficou d
écadas preso durante o regime do Apartheid e eu, após sua liberdade, promove uma reviravolta e assume a presidência da república.
Para integrar as nações branca e negra
que coexistiam no país de maneira não exatamente pacífica, Mandela
recorre a Franço
is Pienaar, um ídolo de um esporte branco do país, o
rugby. Entretanto o time nacional vai muito mal e Mandela enxerga ai a
sua grande chance. Ele não apenas quer que o país seja um bom anfitrião
do campeonato mundial do esporte, mas também que seja campeão.
Para concretizar essa história, Eastwood
se apóia, antes de qualquer coisa, em seu elenco. Morgan Freeman, além
da semelhança física com Mandela, fez uma construção corporal bastante
parecida com o do líder enquanto Matt Damon confere um sotaque e uma
estrutura física ideais para seu papel.
O último elemento usado pelo diretor é a
catarse. A magia e o encanto do esporte coletivo e de suas torcidas
provocam, nas cenas de jogos, arrepios na platéia e seu conseqüente
envolvimento, tornando tudo mais ainda real.
Mesmo sem ser dos melhores trabalhos do
diretor, Invictus ainda assim é bastante competente ao evocar a relação
emocional dos espectadores não apenas com o esporte – independente do
fato de ser rugby, a magia esportiva está toda ali presente – mas também
com a realidade e a admiração que a vida de Mandela causa em todo
mundo.
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